Nossos Serviços
A Borsari está preparada para prover serviços especializados de alta complexidade técnica.
Plantas Aquáticas
Monitoramento, manejo e controle de macrófitas
As plantas aquáticas, também conhecidas como hidrófitas ou macrófitas, são todos os vegetais superiores e macroalgas visíveis a olho nu que ocupam as áreas úmidas, a lâmina d’água e/ou a coluna de água de um corpo hídrico.
O hemisfério sul, em especial os países tropicais, apresentam grande diversidade de plantas aquáticas, devido a enorme riqueza de rios e ambientes úmidos, como é o caso da floresta tropical amazônica, da mata atlântica, do Pantanal, dos Chacos, além da grande quantidade de rios e lagos que irrigam o Brasil.
Nestes ambientes é observada uma alta diversidade de inimigos naturais, tais como, pragas, doenças e predadores, capazes de manter as populações de macrófitas em níveis de coexistência e sinergia ambiental. Com isso, as populações são mantidas em níveis que promovem a diversidade biológica e servem de fonte de abrigo e alimento para os animais terrestres e aquáticos.
A velocidade de colonização e perpetuação destas espécies no ambiente depende de uma conjunção de fatores, tais como a qualidade da água (disponibilidade de nutrientes), fertilidade do sedimento, uso e ocupação do entorno do reservatório, pré-existência de focos de plantas aquáticas no corpo hídrico, usos múltiplos do reservatório, entre outros.
Um diagnóstico detalhado e o monitoramento contínuo permitem prognósticos conclusivos e assertivos quanto à dinâmica desta população e os riscos inerentes à sua presença.
Ictiofauna
Monitoramento, resgate e transposição da ictiofauna
O monitoramento periódico é fundamental para o conhecimento da ictiofauna que habita o reservatório e o trecho de jusante. Os dados históricos, primários e secundários do ambiente e do empreendimento são elementares para o estabelecimento de parâmetros e indicadores ambientais que definem a estrutura populacional e os níveis de estabilização destas populações permitindo ou não a atividade pesqueira.
Quando estas análises são integradas com os demais programas ambientais como monitoramentos limnológicos, estudos da qualidade da água, monitoramento de efluentes, monitoramento do mexilhão dourado, monitoramento e desenvolvimento da área de preservação permanente, monitoramento de tributários, entre outros programas ambientais, permitem uma análise espacial e temporal que identifica tendências, sensibilidades e fragilidades ambientais e sobretudo matrizes de mudanças ambientais que podem vir a ocorrer, por exemplo, quando há a introdução de espécies exóticas ao ambiente, quando há pressões de uso e ocupação desordenado no entorno e os riscos ao ambiente quanto às fontes pontuais e difusas de eutrofização no ecossistema.
Flora e Fauna
As formações vegetais nativas do estado de Minas Gerais vêm sofrendo um intenso processo de alterações ao longo do tempo. Historicamente, a ocupação do território e a consequente descaracterização das formações vegetais foram influenciadas pelas atividades agropecuárias, pelo extrativismo vegetal e produção mineral, além da ocupação urbana e outras atividades antrópicas. Como consequência observa-se a perda da biodiversidade em todos os biomas, tanto como resultado do processo de fragmentação como pela supressão direta da vegetação e sua substituição por outras formas de uso alternativo do solo.
O crescente número de espécies da flora e fauna atualmente incluídas nas categorias de ameaçadas ou em perigo de extinção reflete os riscos envolvidos neste processo e a importância da proteção e conservação destes recursos. Para que ações voltadas à proteção dos recursos florestais nativos sejam eficazes é imperativo que se conheça, com detalhes, a real situação da cobertura vegetal identificando-se tanto a sua distribuição espacial, como os parâmetros fisionômicos, estruturais, florísticos e dendrométricos das formações remanescentes.
A conservação da fauna silvestre em áreas florestadas é reconhecida como de vital importância na estabilidade biológica, na manutenção da biodiversidade, no controle biológico de pragas, na manutenção dos valores estéticos da natureza e nos processos de renovação da vegetação nas reservas naturais.
A fauna silvestre, para ser conservada em áreas florestadas com finalidades econômicas, onde são implantados reflorestamentos com espécies de rápido crescimento, necessita da manutenção de reservas de vegetação natural, os núcleos de vida silvestre, os quais devem ser bem distribuídos, com áreas mínimas de acordo com a legislação ambiental, e representando com as áreas de melhor qualidade dos ecossistemas primitivos da região.
Projeto, execução, fiscalização e manutenção de Área de Preservação Permanente – APP
As nascentes são o afloramento natural de água no solo, as quais darão origem aos rios e cursos d´água. A maioria das nascentes encontra-se em propriedades rurais, sendo o produtor considerado seu principal protetor.
A conservação do solo e o bom uso do mesmo nas atividades agrícolas se mostram fundamentais para a preservação das nascentes, bem como para a proteção das matas ciliares, que são consideradas Áreas de Preservação Permanente (APPs) pelo Código Florestal e pelas legislações estaduais.
Portanto, para prevenir problemas nas cidades como falta de água, enchentes, assoreamento de rios e nascentes, precisamos adotar práticas conscientes de conservação do solo e planejar a recuperação das áreas degradadas.
Para promover a preservação de nascentes e matas ciliares, bem como a conservação do solo, o produtor, no cumprimento da legislação ambiental vigente e na condução de práticas adequadas de manejo de suas terras e produção agrícola, contribui para o desenvolvimento rural sustentável.
Recuperação de Áreas Degradadas
Projeto, execução, fiscalização e manutenção das áreas degradadas
A recuperação de áreas degradadas está intimamente ligada à ciência da restauração ecológica. Restauração ecológica é o processo de auxílio ao restabelecimento de um ecossistema que foi degradado, danificado ou destruído. Um ecossistema é considerado recuperado – e restaurado – quando contém recursos bióticos e abióticos suficientes para continuar seu desenvolvimento sem auxílio ou subsídios adicionais.
Genericamente o conceito de degradação ambiental refere-se às modificações impostas pela sociedade aos ecossistemas naturais, alterando (degradando) as suas características físicas, químicas e biológicas, comprometendo, assim, a qualidade de vida dos seres humanos.
Área modificada por uma obra de engenharia ou submetida a processos erosivos intensos que alteraram suas características originais além do limite de recuperação natural dos solos, exige a intervenção do homem para sua recuperação.
Agricultura e Pecuária
CAR, Outorgas, Geoprocessamento, Regularização Fundiária, Recursos hídricos, Nascentes
O solo tem papel muito importante na preservação dos recursos hídricos. O solo conservado atua na regularização do clima e tem como funções reter, filtrar e armazenar água. A água, além de ser imprescindível para a vida, é fundamental para as atividades agrícolas. A qualidade das águas também reflete a forma como os solos estão sendo tratados.
Quando o solo está protegido, ele funciona como uma capa protetora, impedindo que as chuvas arrastem terra para os rios.
Dessa forma, a água da chuva se infiltra no solo, ficando armazenada no lençol freático, o qual irá disponibilizar, gradativamente, água para as nascentes e os cursos d'água.
O uso sustentável do solo e dos recursos hídricos, por meio de um manejo adequado, deve garantir às futuras gerações a produção de alimentos e outros produtos importantes, como fibras, borracha, madeira etc.
Produção de Mudas
Produção de mudas nativas – Coleta de sementes ao plantio
A semente é o fator principal no processo de produção de mudas, já que representa um pequeno custo no valor final da muda e tem importância fundamental no valor das plantações. Portanto, um cuidado especial deve ser tomado com a produção e aquisição de sementes.
As sementes devem ser de boa qualidade genética e fisiológica. Devem ser colhidas em bons talhões, representativos da espécie, com todas as técnicas de beneficiamento e armazenamento.
O principal problema é a colheita de sementes das espécies nativas. Há dificuldade de se colher sementes na floresta nativa, como seria o ideal.
Por isso, é muito comum o uso de poucas árvores (às vezes uma só), de arborização urbana e sem origem conhecida, para a produção de sementes. Isso acarreta problemas genéticos, que podem afetar o sucesso da futura plantação.
É essencial o cuidado com a produção e aquisição das sementes, pois, sendo a revegetação uma ação de médio e longo prazo, o início do processo deve oferecer uma certa segurança quanto ao sucesso das futuras plantações. Nos asseguramos procedência em conformidade à necessidade do empreendimento, uma vez que podemos deslocar equipes especializadas para fragmentos representativas da flora regional.
Florestamento de Espécies Nativas
Levantamento de espécies e estágio de desenvolvimento (poda, seleção, enriquecimento, aceiros, cercamento, corredores ecológicos, etc.)
As matas ciliares apresentam uma heterogeneidade florística elevada por ocuparem diferentes ambientes ao longo das margens dos rios. A grande variação de fatores ecológicos nas margens dos cursos d'água resultam em uma vegetação arbustivo-arbórea adaptada a tais variações.
Via de regra, recomenda-se adotar os seguintes critérios básicos na seleção de espécies para recuperação de matas ciliares: plantar espécies nativas com ocorrência em matas ciliares da região; plantar o maior número possível de espécies para gerar alta diversidade; utilizar combinações de espécies pioneiras de rápido crescimento junto com espécies não pioneiras (secundárias tardias e climáticas);
plantar espécies atrativas à fauna; respeitar a tolerância das espécies à umidade do solo, isto é, plantar espécies adaptadas a cada condição de umidade do solo. Na escolha de espécies a serem plantadas em áreas ciliares é imprescindível levar em consideração a variação de umidade do solo nas margens dos cursos d'água. Para as áreas permanentemente encharcadas, recomenda-se espécies adaptadas a estes ambientes, como aquelas típicas de florestas de brejo. Para os diques, são indicadas espécies com capacidade de sobrevivência em condições de inundações temporárias. Já para as áreas livres de inundação, como as mais altas do terreno e as marginais ao curso d'água, porém compondo barrancos elevados, recomenda-se espécies adaptadas a solos bem drenados.
A escolha de espécies nativas regionais é importante porque tais espécies já estão adaptadas às condições ecológicas locais. Por exemplo, o plantio de uma espécie típica de matas ciliares do norte do País em uma área ciliar do Sul, pode ser um fracasso por causa de problemas de adaptação climática. Além disso, no planejamento da recuperação deve-se considerar também a relação da vegetação com a fauna, que atuará como dispersora de sementes, contribuindo com a própria regeneração natural. Espécies regionais, com frutos comestíveis pela fauna, ajudarão a recuperar as funções ecológicas da floresta, inclusive na alimentação de peixes.